29/01/2019 15h08 - Atualizado em 29/01/2019 15h40

Certa vez um cliente de minha consultoria, produtor de flores, teve uma experiência interessantíssima. As mudas de uma determinada estufa deixaram de florescer. Os técnicos daquela empresa verificaram todos os detalhes possíveis e não encontraram nenhum erro no processo. Consultaram especialistas holandeses e nenhuma solução. A situação já durava mais de 20 dias, foi quando uma colaboradora daquela estufa levantou uma hipótese incomum. Ela ponderou que poderia ser a encarregada, uma vez que a mesma estava passando por problemas particulares e que ficava negativa o dia todo, contaminando toda a equipe e possivelmente as plantinhas, que têm vida e sentem a energia mental do ser humano. A diretoria daquela empresa acatou essa possibilidade e transferiu aquela encarregada para o administrativo. Resultado: as plantinhas voltaram a florescer. Em resumo: Uma pessoa estava contaminando inconscientemente uma estufa de flores, provocando um prejuízo enorme. Nesse caso percebi,  prática, o poder que uma pessoa tem de contaminar negativamente, bem como impregnar positivamente todo um ambiente, através de energia mental. O pensar e o sentir de um indivíduo se expandem no espaço em forma de campos elétricos e magnéticos. Esse é um caso típico de custo oculto no ambiente de trabalho. Fica claro que a negatividade, de alguma forma, contribui contrariamente a vida. Em face dessa experiência refleti e fiquei muito preocupado em relação às nossas vulnerabilidades na sociedade, pois uma pessoa pode contaminar uma família, uma cidade, um país e até um planeta. Basta olhar para a história do mundo e teremos muitos exemplos. Temos de tomar cuidado com o sutil. De qualquer forma, em qualquer que seja a instituição, não tem sentido essa ficar à mercê de um contaminador. Também não tem sentido não termos ciência para detectar de forma ágil se são forças negativas ou positivas que influenciam um grupo de indivíduos. Acredito que em breve teremos no celular um aplicativo que nos previna perante o que não for positivo. Considerando que comportamentos são hábitos, que determinam a facilidade de aceitar ou não as ocorrências do processo da vida, uma alternativa é observar bem os comportamentos coletivos e analisar se são positivos ou não. Como? Aprender a discernir não é tarefa fácil. Eu costumo utilizar os sete pecados capitais (Avareza, luxúria, inveja, gula, soberba, preguiça e ira) como referências. Também estimulo minha habilidade de dizer “não”, visando desenvolver meu senso de autonomia, com propósito de não cair nas pressões coletivas ou modismos. Uma coisa eu sei, a oração feita com o coração gera uma impregnação positiva e protetora no ambiente. Pensem nisso.