27/07/2018 11h40 - Atualizado em 27/07/2018 11h40

Aprendemos na escola, na família e na sociedade a valorizar o controle do futuro mais do que a paz interior. É compreensível, uma vez temos receio do imprevisível e buscamos sempre segurança. Mas, com isso, exageramos na preocupação com futuro, nos iludimos em buscar a felicidade fora de nós e não conseguimos ter paz no presente.

No meu caso, percebi, depois de muitas desilusões, que para se ter paz interior foram necessárias muitas aprendizagens, curas e libertações que ocorreram no processo da vida.  Aprendizagem tem relação com desenvolvimento intelectual. A cura, nesse caso, tem a ver com a eliminação de defeitos e a obtenção de qualidades no tocante ao moral. Libertação significa eliminar ignorâncias, ingenuidades,  consciência pesada, receios e ilusões, que são verdadeiras prisões mentais. Percebi que essas três instituições – escola, hospital e prisão – funcionando simultaneamente provocaram uma ampliação de minha visão, que me fez enxergar um caminho que acredito ser da paz comigo mesmo. É como se estivesse cumprindo obrigações.

Posso afirmar seguramente que a minha vida passou a ter mais sentido. Nessa lógica de ver a nossa jornada, hoje, acredito que a vida continua após a morte e não levamos nada daqui que seja material. Levamos sim aprendizagens, curas e libertações, que as considero como as verdadeiras moedas da Vida.

Eis aqui um texto de Henry Ford que aprecio muito: “Nunca pare de aprender. Qualquer um que parar de aprender está velho, tenha 20 ou 80 anos. Qualquer um que mantenha-se aprendendo permanecerá jovem. A melhor coisa da vida é manter sua mente jovem.”

Tudo leva a crer que Henry Ford, intuitivamente, tinha uma noção da importância de se ter um espírito aprendiz para ampliar a longevidade, uma vez que as células do corpo físico estão conectadas ao padrão mental do ser humano.

As evidências são que ele também tinha consciência que fora da aprendizagem contínua ocorre um atrofiamento do cérebro.

Em face do descrito acima, com o maior respeito ao criador da linha de produção na Ford, tomei a liberdade de causar algumas alterações no texto acima, ficando assim:

“Nunca pare de aprender, se curar e se libertar. Qualquer um que parar de aprender, se curar e se libertar está velho, tenha 20 ou 80 anos.

Qualquer um que se mantenha aprendendo, se curando e se libertando permanecerá jovem.

“A melhor coisa da vida é manter sua mente jovem.”

Fica aqui uma sugestão: invista mais tempo nessas riquezas imperecíveis para poder dar-se um futuro de muita paz.